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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

EDUCAR PARA MELHORAR

Estudo do UNICEF e MEC revela chave do sucesso de 33 escolas
públicas brasileiras

Boas práticas pedagógicas, professores comprometidos e com
atitude positiva em relação às crianças, participação ativa dos alunos, gestão
democrática e parcerias externas. Combinando alguns desses fatores, 33 escolas
públicas brasileiras conseguiram melhorar a qualidade da educação de seus
alunos, garantindo acesso, permanência e sucesso escolar. Os resultados de seu
trabalho estão no estudo Aprova Brasil, o direito de aprender, divulgado hoje
pelo Ministério da Educação e UNICEF.
Os resultados do estudo apontam para uma soma de fatores que
ajudaram a garantir a qualidade da educação:
1. As práticas pedagógicas - envolvem formas de trabalho,
projetos de ensino, uso e produção de materiais didáticos, processos de
avaliação e recuperação continuados da aprendizagem dos alunos. Elas vão desde
atividades criativas que aproximam os conteúdos e a vida das crianças até o
acompanhamento e apoio permanente para alunos com dificuldade de aprendizagem.
2. A importância do professor – nas escolas pesquisadas,
foram identificadas boas práticas relacionadas com o compromisso e a atitude do
professor, bem como a valorização da sua formação inicial e continuada. Os
professores respeitam e incentivam as crianças, são criativos e buscam se
capacitar.
3. Gestão democrática e a participação da comunidade escolar
- foram identificadas práticas de democratização da gestão e de incentivo à
participação dos diversos atores da escola nas decisões e na implementação de
iniciativas vinculadas à vida escolar.
4. A participação dos alunos na vida da escola - os alunos
são ouvidos nos processos de decisão sobre a escola, sugerem atividades em sala
de aula, ajudam seus colegas com dificuldades de aprendizagem, mantêm jornais e
rádios escolares.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

PARÁBOLA...!

PARÁBOLA DE WILLIAN, O MENINO DE RUA.
Quando William tinha cinco anos, podia ser achado descalço,
morto de fome e frio, mendigando pelas ruas de Glasgow, na Escócia. Às vezes
ganhava algo, outras vezes ficava com fome. Ele chegava a passar dois dias sem
comer nada. Ainda que fosse muito pequeno, ele já se perguntava: “Por que será
que as pessoas não entendem que estou com muita fome?”
Quando William fez seis anos e meio, começou a trabalhar
numa fábrica. Ali trabalhava doze horas diárias!… e ganhava um xelim (Algo
assim como 5 centavos) por semana.
E assim continuou a sua vida cheia de pesares, fome e frio.
Quando
completou
os dezessete anos, alguém falou para ele do amor de Jesus. William abriu o seu
coração e convidou Jesus para morar nele. A partir daquele momento William
achou tanta paz e tanto amor que nasceu no seu coração o desejo fervoroso de
servir a Jesus e assim falar à outras pessoas desse amoroso Salvador. Passado
algum tempo, William encontrou um emprego melhor, formou uma linda família e
adquiriu uma confortável casa. Mas, cada vez que via uma criança mendigando nas
ruas lembrava da sua infância e um
aperto surgia no seu coração. Então começou a orar por eles, a trabalhar e a
construir lares para receber e cuidar dessas crianças abandonadas. Deus
prosperou a sua fé e graças ao seu grande amor, William Quarrier, chegou a ser
o grande fundador dos famosos Lares para Crianças Órfãs da Escócia.
Não importa o nosso passado, o quanto sofremos, Deus pode e
quer usar a nossa vida para falarmos do Seu amor.
“Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as
pessoas” Marcos 16:15






EDUCAÇÃO...!

MEUS ALUNOS, QUE LINDO...!

Sou professora a favor da decência contra o despudor, a
favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a
licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda.
Sou professora a favor da luta constante contra qualquer forma
de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes
sociais.
Sou professora contra a ordem capitalista vigente que
inventou esta aberração: a miséria na fartura.
Sou professora a favor da esperança que me anima apesar de
tudo.
Sou professora contra
o desengano que me consome e imobiliza.
Sou professora a favor da boniteza de minha própria prática,
boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por
este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu
corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser testemunho que
deve ser de lutadora pertinaz, que cansa, mas não desiste.

BETINHO....!

Um dia a vida surgiu na Terra

A Terra tinha como a vida um cordão umbilical. A vida e a
Terra. A Terra era grande e a vida pequena. Inicial. A vida foi crescendo e a
Terra ficando menor, não pequena. Cercada,
a Terra virou sorte de alguns e a desgraça de tantos. Na história foi tema de
revoltas, revoluções, transformações. A Terra e a cerca. Muitas reformas se
fizeram para dividir a Terra, para torná-la de muitos e,quem sabe, até de todas
as pessoas. Mas isso não aconteceu em todos os lugares. A democracia esbarrou
na cerca e se feriu nos seus arames farpados. O mundo está evidentemente
atrasado. Onde se fez a reforma, o progresso chegou. Mas a verdade é que até
agora a cerca venceu, o que nasceu para todas as pessoas, em poucas, em poucas
mãos ainda está. No Brasil, a Terra,
também cercada, está no centro da história.Os pedaços que foram democratizados
custaram muito sangue,dor e sofrimento.Virou poder de Portugal, dos coronéis,
dos grandes grupos,virou privilégio, poder político, base da exclusão, força de
Apartheid. Nas cidades, viraram mansões, favelas. Virou absurdo sem limites, tabu.
Mas é tanta, é tão grande, tão produtiva, que a cerca treme, os limites se
rompem, a história muda e ao longo do
tempo, o momento chega para pensar diferente: a Terra é bem planetário, não
pode ser privilégio de ninguém, é bem social e não privado, é patrimônio da
humanidade, e não arma de egoísmo particular de ninguém. É para produzir, gerar
alimentos, empregos, viver. É bem de todos para todos.Esse é o único destino
possível para a Terra.
Hebert de Sousa (Betinho).